segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Como surgiu o universo ?


Teoria Negra

Deve-se entender o termo EVOLUÇÃO antes de tudo como transformação, mudança progressiva, lenta e gradual. E sendo assim a Evolução está em TUDO que existe. Desde o mundo físico até os processos sociais. Nada acontece sem ser resultado de estágios progressivos. Nem mesmo idéias surgem do nada.
Para que possamos compreender a Teoria Negra é necessária que compreendamos um pouco da:

1ª Cor preta.
2ª Teoria da evolução das espécies (Charles Darwin)
3ª Teoria Geral da Gravidade de Albert Einstein.



1ª)  Cor preta.
Quando um objeto emite cor branca?
Quando um objeto emite cor preta?
Quando um objeto emite cor verde?

Essas perguntas parecem bobas, porém, tente responde-las neste momento mentalmente. Eu sei, ficou difícil de explicar não é? Vou te ajudar!
A luz é uma fonte de energia, podendo se dizer que a luz proveniente do Sol é a maior fonte de energia que temos tanto em forma de energia luminosa, quanto em forma de energia térmica. Mas, e quanto às cores?
O fato de enxergamos um objeto significa que nele encontra-se um feixe de luz, tal que o faça visível aos nossos olhos. Um fato muito importante de ser fixado no nosso conhecimento é que, só enxergamos o objeto porque o mesmo recebe luz proveniente de uma fonte luminosa, diferente da nossa concepção de que o objeto tem luz própria.
Visto que os raios de luz incidentes no objeto são provenientes de uma fonte de luz, a mesma, possui diversas cores que a compõe, ou seja, os raios incidentes possuem todas as cores que possamos imaginar. Acontece que cada objeto reage de uma maneira a esse feixe de luz, de forma a receber a maioria das cores e refletir uma única cor. Essa cor não absorvida é a cor que vemos o objeto!
Isso quer dizer que quando vemos um carro verde, o mesmo absorveu todas as cores e refletiu a tonalidade verde do carro, com isso vemos apenas a cor verde e dizemos que este veículo possui essa coloração.
Mas para a cor preta e branca, temos um pequeno acréscimo a esse conceito. Se você experimentar juntar todas as cores de tinta que possuir, no máximo de tonalidades possíveis e de mesma quantidade para cada, perceberá que a cor se aproxima do branco. Logo a cor branca, nada mais é que a mistura de todas as cores. Podemos dizer então, que quando uma camiseta se apresenta aos nossos olhos na coloração branca, é porque a mesma não está absorvendo cor alguma de um feixe de luz, e sim refletindo todas as cores provenientes desta fonte luminosa.
Oposto ao efeito da cor branca, o preto, significa no estudo de ótica, ausência de cor, ou seja, um objeto de cor preta absorveu todas as cores emergentes de uma fonte luminosa e não está refletindo nenhuma cor. Por isso não vemos nada, apenas uma escuridão sem fim.
A cor preta, como disse anteriormente, é a ausência de luz, ou seja, ela absorve todas as cores e não reflete nenhuma. Dessa forma, ela absorve grande quantidade de energia, e uma das mais fáceis formas de dissipar energia é transformando-a em calor.
Diferenciando-se de outras cores que necessitam de luz para existir, a cor preta já existe independente de se ter luz ou não.



2ª) Teoria da evolução das espécies. (Charles Darwin)

Charles Darwin “A origem das espécies se da por meio da seleção natural, ou a preservação das raças favorecidas na luta pela vida”

- Em qualquer grupo de espécies, todos os indivíduos possuem ancestrais em comum, em algum momento da história evolutiva. Assim, são descendentes destes, com modificações: resultado da seleção natural.

- Indivíduos da mesma espécie, mesmo que parentes próximos, possuem variações entre si: resultado de mutações e/ou reprodução sexuada. Algumas dessas são hereditárias, ou seja, podem ser transmitidas para a geração seguinte.

- A limitação na disponibilidade de recursos faz com que indivíduos de uma população lutem, diretamente ou indiretamente, por esses e pela sua sobrevivência. Dessas variações, algumas podem ser vantajosas neste sentido, permitindo que alguns, neste cenário, se destaquem e outros não. Esses últimos podem não sobreviver e, tampouco, reproduzirem-se.

- Aqueles que sobrevivem (os mais aptos), podem transmitir à prole tal característica que permitiu sua vitória, caso seja hereditária.

- Esse processo, denominado seleção natural, resulta na adaptação de determinados indivíduos ao ambiente, frente a outros não-adaptados, e também no surgimento de novas espécies.

A seleção natural é bastante parecida com a artificial, só que essa última é o resultado de ações humanas (diretas ou indiretas) sobre determinado organismo. A penicilina, por exemplo, foi bastante usada há algumas décadas como principal agente de combate a bactérias e, atualmente, não é eficaz no tratamento de algumas doenças: conseqüência da seleção das bactérias resistentes, em razão do uso indiscriminado dessa substância.
Nunca ninguém jamais viu algo surgir do nada, ou uma transformação tão radical quanto um organismo complexo como o humano surgir do barro. Isso não existe na natureza. Portanto a explicação religiosa criacionista é inaceitável no pensamento científico. Tudo o que vemos na natureza é resultado de processos progressivos, estruturas muito simples podem aparecer “surgir” rapidamente, mas estruturas complexas só surgem aos poucos, construídas passo a passo por processos lentos.
Lenta e progressivamente os seres vivos nascem e crescem, uma semente se torna uma imensa árvore e um aglomerado de células menores que a cabeça de um alfinete se tornam grandes animais.

Sendo assim, se admitimos que uma coisa passou a existir, podemos pensar em dois pares de possibilidades:

1 – ELA SURGIU DO NADA ou ELA SURGIU DE ALGUMA OUTRA COISA
2 – ELA SURGIU REPENTINAMENTE ou ELA SURGIU PROGRESSIVAMENTE

Em qualquer época a experiência humana pode constatar que “nada surge do NADA”. Não se vêem coisas se materializando no Ar, o que mesmo assim não significaria que estariam vindos do Nada. Estamos acostumados a ver coisas surgindo de outras.
Mas então temos uma problemática questão. Se Tudo vem de alguma coisa, de onde veio a Coisa Primeira?




 Teoria Negra

Um fato é que: se dividirmos o número1 infinitas vezes, nunca alcançaremos o numero zero e isso pode comprovar a não existência de um ponto zero na criação do universo.

Outro fato é que: se dividirmos o número1 infinitas vezes, chegaremos tão próximos ao zero que seria quase impossível distinguir a diferença entre ambos: entre o existir e o não existir.

A Teoria Negra relaciona este valor (próximo ao zero) com a cor preta da escuridão.

A escuridão sempre nos foi apresentada como o vazio, o nada, porem podemos vê-la , ela existe e está diante dos nossos olhos até mesmo quando os fechamos.


Em um local, no qual não existe absolutamente nada: oxigênio, luz, qualquer tipo de energia, matéria ou coisa imaginável, nos resta apenas à escuridão; mas a escuridão é alguma coisa : A escuridão é a cor preta .
Pode parecer abstrato, e é; a cor preta existe, e isso é inegável; então temos um ponto de partida:   A ausência de tudo gera algo que existe.


Então temos como ponto de partida, antes da criação do universo, a total ausência de tudo e como conseqüência a cor preta da escuridão.
Partindo da lógica da teoria evolutiva de Charles Darwin e acreditando que a natureza segue um padrão de evolução que é aplicado não só a seres vivos, mas também a outras situações evolutivas; ao aplicarmos esta teoria a um ponto de partida, no caso a cor preta da escuridão, obteremos a seguinte situação:
Um “erro” natural na formação de uma antipartícula preta da escuridão, gerando uma semi-partícula ou semi-matéria (SM) unificando-se a outras antipartículas da cor preta (P) desencadeando um  processo de mutação descontrolado e dando inicio a outras formas de semi-matéria (SMP); como resultado: incontáveis partículas de (SMP) se multiplicando descontroladamente.

Ao aplicarmos novamente a teoria evolutiva de Charles Darwin e acreditando que a natureza segue um padrão de evolução que é aplicado não só a seres vivos, mas também a outras situações evolutivas, obteremos: 
Partículas de (SMP) unificando-se a outras partículas de (SMP) formando matéria.

3ª)Teoria Geral da Gravidade de Albert Einstein
  Albert Einstein descreveu-a como conseqüência da estrutura geométrica do espaço-tempo.
Do ponto de vista prático, a atração gravitacional da Terra confere peso aos objetos e faz com que caiam ao chão quando são soltos no ar (como a atração é mútua, a Terra também se move em direção aos objetos, mas apenas por uma ínfima fração). Ademais, a gravitação é o motivo pelo qual a Terra, o Sol e outros corpos celestiais existem: sem ela, a matéria não se teria aglutinado para formar aqueles corpos e a vida como a entendemos não teria surgido. A gravidade também é responsável por manter a Terra e os outros planetas em suas respectivas órbitas em torno do Sol e a Lua em órbita em volta da Terra, bem como pela formação das marés e por muitos outros fenômenos naturais.

Temos agora matéria, basta aplicar a Teoria Geral da Gravidade de Albert Einstein e obteremos então o início de um processo: a formação de uma enorme massa preta que cresce descontroladamente gerando energia devido ao atrito da matéria.
Como já vimos anteriormente, a cor preta é a ausência de luz, ela absorve todas as cores e não reflete nenhuma. Dessa forma, ela absorve grande quantidade de energia, e uma das formas mais fáceis de dissipar energia é transformando-a em calor.


Tem
inicio aí o processo do Big Bang:
 Big Bang é a teoria científica que defende surgimento do universo a partir de um estado extremamente denso e quente há cerca de 13,7 bilhões de anos,já que toda a matéria e energia estariam comprimidas em um único ponto. Ela baseia-se em diversas observações que indicam que o universo está em expansão de acordo com um modelo Friedmann-Robertson-Walker baseado na teoria da Relatividade Geral, dentre as quais a mais tradicional e importante é relação entre os redshifts e distâncias de objetos longínquos, conhecida como Lei de Hubble, e na aplicação do princípio cosmológico.
Em um sentido mais estrito, o termo "Big Bang" designa a fase densa e quente pela qual passou o universo. Essa fase marcante, de início da expansão comparada a uma explosão, foi assim chamada pela primeira vez, de maneira desdenhosa, pelo físico inglês Fred Hoyle no programa "The Nature of Things" da rádio BBC. Hoyle, proponente do modelo (hoje abandonado) do universo estacionário.  


Pergunta: Se a cor preta, ou escuridão, fez parte de um processo de evolução, por que ela ainda existe ?

Uma pequena síntese:
João nasceu em uma casa no meio de uma floresta. Porém, nesta casa, não havia janelas e nem portas, nem TV e nenhum meio de comunicação com o mundo exterior. Viveu e cresceu fechado nesta casa; sempre foi alimentado e teve tudo o que necessitava de forma mágica, entregue em suas mãos, ali dentro, sem nunca ter saído ou si quer olhado para fora.
Num certo dia, a floresta é incendiada e totalmente queimada. Após o ocorrido, um bombeiro invade a casa quebrando as paredes, João sai da casa, vê toda aquela escuridão das plantas queimadas, dos animais mortos e pergunta : _ O que é isso ? O bombeiro responde: _ Isso é uma floresta.
João entende que: floresta é uma coisa negra com cheiro de queimado que solta fumaça; e até que lhe seja apresentada uma floresta verde e cheia de vida , ele não pensará outra coisa.

  Resposta:
A cor preta “secundária” que conhecemos nos dias de hoje, após a criação do universo, é diferente da cor preta “primária” existente antes da criação do universo. Ou seja, isso que conhecemos hoje como cor preta ou escuridão, nada mais é do que um processo já finalizado da evolução: “Uma floresta queimada”.

A matéria prima que deu inicio a tudo o que conhecemos hoje, não existe mais em sua totalidade, pelo menos não ao alcance humano.
Existe uma grande possibilidade de que o processo ainda esteja ativo, formando outras galáxias em lugares longínquos e nos buracos negros.
                                                                                                   Sandro Faria.

domingo, 19 de setembro de 2010

Energia escura



Em cosmologia, a energia escura (ou energia negra) é uma forma hipotética de energia que estaria distribuída por todo espaço e tende a acelerar a expansão do Universo.[1] A principal característica da energia escura é ter uma forte pressão negativa. De acordo com a teoria da relatividade, o efeito de tal pressão negativa seria semelhante, qualitativamente, a uma força que age em larga escala em oposição à gravidade. Tal efeito hipotético é frequentemente utilizado, por diversas teorias atuais que tentam explicar as observações que apontam para um universo em expansão acelerada.

A natureza da energia escura é um dos maiores desafios atuais da física e da cosmologia. Existem hoje muitos modelos fenomenológicos diferentes, contudo os dados observacionais ainda estão longe de selecionar um em detrimento dos demais. Isso acontece pois a escolha de um modelo de energia escura depende de um bom conhecimento da variação temporal da taxa de expansão do universo o que exige a observação de propriedades de objetos a distâncias muito grandes (observações e medição de distância em altos redshifts).

As principais formas das diferentes propostas de energia escura são: a constante cosmológica (que pode ser interpretada tanto como uma modificação de natureza geométrica nas equações de campo da relatividade geral, quanto como um efeito da energia do vácuo, a qual preenche o universo de maneira homogênea); e a quintessência (usualmente modelado como campo escalar cuja densidade de energia pode variar no tempo e no espaço).

Outra proposta relativamente popular entre pesquisadores é a quartessência que visa unificar os conceitos de energia escura e matéria escura postulando a existência de uma forma de energia conhecida como gás de Chaplygin que seria responsável tanto pelos efeitos das duas componentes escuras.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mecânica Quântica










buraco negro (fonte: NASA)

Um buraco negro clássico é um corpo celeste com campo gravitacional tão intenso que a velocidade de escape se iguala à velocidade da luz (299 792 458 m/s, equivalente a 1 079 252 848,8 km/h). Nem mesmo a luz pode escapar do seu interior, por isso o termo "negro" (cor aparente de um objeto que não emite nem reflete luz, tornando-o de fato invisível). A expressão "buraco negro", para designar tal fenômeno, foi cunhada pela primeira vez em 1968 pelo físico americano John Archibald Wheeler, em um artigo científico histórico chamado The Known and the Unknown, publicado no American Scholar e no American Scientist. O termo "buraco" não tem o sentido usual, mas traduz a propriedade de que os eventos em seu interior não são vistos por observadores externos.

Teoricamente, o "buraco negro" pode ter qualquer tamanho, de microscópico a astronômico (alguns com dias-luz de diâmetro, formados por fusões de vários outros), e com apenas três características: massa, momento angular (spin) e carga elétrica, ou seja, buracos negros com essas três grandezas iguais são indistinguíveis (diz-se por isso que "um buraco negro não tem cabelos"). Uma vez que, depois de formado, o seu tamanho tende para zero, isso implica que a "densidade tenda para infinito".


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Buraco_negro